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Burnout vira doença do trabalho a partir de 2022


Imagem: Reprodução.

A partir de janeiro de 2022 a Organização Mundial da Saúde (OMS) dará uma nova classificação para a Síndrome de Burnout, ela passará a ser considerada doença consequente do trabalho e passa a ser tratada de forma diferente. Até o momento, o Burnout é considerado um problema na saúde mental e um psiquiátrico. Mas a partir de 01 de janeiro isso muda, passando a ser oficialmente estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso.


Com essa mudança as empresas precisarão adaptar a forma como reagem à doença, e ainda, ficar ainda mais atentas com relação a esse risco. Ainda de acordo com médicos especialistas, a nova classificação também cria uma ligação maior entre a doença e o ambiente de trabalho, gerando uma necessidade de responsabilidade e maior percepção sobre a saúde dos funcionários por parte das empresas.


O estresse crônico causado pelo Burnout passa a ser visto não como culpa do trabalhador e de seu estilo de vida, com uma possível cobrança interna, perfeccionismo e exigência de si próprio, mas de seu local de trabalho, ou mesmo da má gestão das empresas.


Um levantamento realizado pela ISMA (International Stress Management Association) apontou que 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros sofrem da Síndrome de Burnout. E ainda de acordo com a OMS, o Brasil é o país com maior taxa de pessoas com ansiedade, além de ocupar o quinto lugar no ranking de pessoas com depressão, desta forma, a preocupação com o esgotamento mental profissional vira pauta importante no cotidiano dos brasileiros.

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