
O ex-candidato a prefeito de Belém, delegado federal Eguchi, foi afastado novamente de suas funções. Essa é o terceiro afastamento em menos de um ano. Eguchi responde processo administrativo por vazar informações da Polícia Federal, com o intuito de favorecer madeireiros e garimpeiros.
Ele ficará fastado do cargo, até que saia a decisão final do Processo Administrativo Disciplinar contra o delegado.
A PF investiga Eguchi desde 2018. Em 2021, ele e mais oito pessoas foram alvo da Operação "Mapinguari", que investigava vazamentos de informações sigilosas da Polícia Federal. Durante a operação uma quantia em dinheiro foi apreendida na casa do delegado, mas o montante não foi informado pela PF. Havia notas de euro, dólar e real. Isso restultou no seu segundo afastamento.

A Operação Mapinguari, nome este que faz alusão a figura lendária protetora da floresta amazônica, investiga os crimes de violação de sigilo funcional, corrupção passiva, corrupção ativa e associação criminosa, com penas previstas superiores a vinte anos de reclusão.
A decisão sobre o novo afastamento foi publicada na portaria N°16.458-DG/PF, publicada em 1° de julho de 2022. O documento determina que Eguchi fique afastado do cargo "até decisão final do Processo Administrativo Disciplinar n° 4/2022-SR/PF/PA, insataurado pela Portaria SR/PF/PA n°1.073, de 16 de maio de 2022". Além dissoe, Eguchi deverá manter seus dados pessoais atualizados, como endereço e telefone perante a justiça, bem como informar o local em que ele poderá ser encontrado, caso venha se ausentar de sua residência.
