
Assim como o racismo, xenofobia é crime. De acordo com a Lei 9459, de 13 de maio de 1997, serão punidos os crimes “resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.
Apesar de ser algo inadmissível, mas ainda é muito comum vermos casos de preconceito no futebol brasileiro. Comprovado por vários exemplos, um meio muitas vezes hostil às minorias.
Constantemente, manifestações racistas, machistas e homofóbicas são reproduzidas no ambiente que, para muitos, deveria ser democrático e inclusivo.
Após divulgação de nota oficial do Operário-PR, contestando uma matéria de um portal de Belém, que diz respeito a uma das causas de Rodrigo Pimpão se transferir o Clube do Remo (salários atrasados), muitos comentários circularam nas redes sociais em relação ao time paraense, uma delas chamou atenção, vindo de um ex-diretor do Fantasma.
Paulo Balansin, dirigente do Operário e vereador de Ponta Grossa, chateado com a informação do veículo, utilizou um termo que se enquadra em uma das expressões preconceituosas contra o futebol do norte: "Não dá para levar a sério essa notícia, o Clube do Remo também não é time", disse.

Insatisfeita com a frase, uma internauta (Denise Tabosa), respondeu o comentário, mencionando a forma preconceituosa como o Leão foi tratado: "Começou a basbaquice sulista...tava demorando os filhos do Hitler aparecerem", respondeu.
Em resposta, Balansin retrucou, insinuando que o Pará não faz parte do Brasil: "Aqui é Brasil, ok".
Denise, por outro lado, finalizou: "Na sua concepção de babaca que não sabe geografia, ok. Próximo".

De acordo com o artigo 20 da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, da Constituição Federal, é crime: Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, com pena de reclusão de um a três anos e multa.
ESCLARECIMENTO DE RODRIGO PIMPÃO
Envolvido na polêmica, o atacante de 34 anos emitiu uma nota oficial esclarecendo, criticando o título utilizado na matéria, que segundo ele, foi infeliz.
O jogador mencionou que abriu mão do que tinha que receber do Operário, para poder atuar com a camisa do time paraense.
*COM INFORMAÇÕES DE DOL - DIÁRIO ONLINE*