
Não bastassem a crise econômica e as chuvas de inverno amazônico, a greve dos rodoviários entra pelo segundo dia nesta quarta-feira, 4, prejudicando não apenas a população, mas também o comércio na Grande Belém, às vésperas de uma das mais importantes datas de aquecimento da economia, o Dia das Mães, a ser comemorado no próximo domingo, 8.
Com a paralisação dos rodoviários por tempo indeterminado, já que até o momento não houve nenhum acordo que assegure o retorno da circulação dos ônibus na região metropolitana, o centro comercial de Belém registra um cenário típico de todo domingo: fechado e, praticamente, deserto.
Foi que se registrou na tarde de ontem, no bairro da Campina. Lojas fechadas, rua quase sem circulação de pessoas e barracas de camelôs agasalhadas.
Mesmo com a situação desanimadora, poucos foram os lojistas que arriscaram trabalhar. Algumas pessoas que circulavam pelo local relataram ter conseguido chegar através de outros meios, como transportes alternativos e carros de aplicativos, devido não somente a greve dos rodoviários, bem como devido à chuva.