
Após a vitória na última quarta, 12, sobre o Clube do Remo, válido pelas semifinais do PARAZÃO 2021, a Tuna voa para a final e irá enfrentar o Paysandu.
“Nós estamos empunhando a bandeira, comemorando a nossa vitória. Tuna, Tuna, Tuna. É mais um time que entra na história”, esse trecho do hino da Tuna Luso Brasileira é o retrato de campanha incrível que a equipe do Souza está fazendo até agora.
O se reinventar é algo que as águias fazem muito bem. Essas aves vivem em média de 70 anos, mas é na casa dos 40 que elas têm que tomar uma decisão difícil, viver ou morrer. Quando ela decide viver, há todo um ritual, esse processo doloroso dura 150 dias. Ela precisa voar para uma montanha e ficar próxima a um paredão onde não precise mais voar, depois baterá o bico até arrancá-lo. Depois, a águia espera nascer um novo bico, com o qual vai arrancar as velhas unhas. Quando as novas unhas começarem a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas.
Só após cinco meses ela pode sair para o voo de renovação e viver mais 30 anos. A Tuna fez todo esse processo quando Graciete Mués, a primeira mulher em 116 anos de história do Clube a ser Presidente. Graciete teve que ir atrás de patrocínios, melhorar a receita, pagar dívidas atrasadas, tudo isso com bico ainda pequeno.

Fotos: ASCOM TUNA
Antes dela, a Tuna passou sete anos sem saber o que era disputar a elite do PARAZÃO, além de não jogar uma divisão nacional há mais de 15 anos. Símbolo de renovação, guarra e coragem, Graciete, traz a Tuna para uma nova vida. Nesses quase 2 anos de gestão, a Tuna venceu a Segunda Divisão do Paraense, chegou as finais da primeira do PARAZÃO e de quebra vai disputar a Série D e a Copa do Brasil em 2022. E só de cotas da Copa do Brasil a Tuna ganhará 600 mil, ajudando ainda mais na receita do clube.
E parafraseando o hino da Tuna para falar desse momento é que digo “Tu és a águia do Souza e serás sempre em toda geração. Nós estamos empunhando a bandeira, comemorando a nossa vitória”.