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'Pacto Brutal' desconstrói novela do assassinato de Daniella Perez


Foto: Reprodução - Rede Globo

Na primeira cena da minissérie Pacto Brutal: O Assassinato de Daniella Perez, da HBO Max, a dramaturga Glória Perez diz que sempre quis contar a história da morte da filha como de fato ela aconteceu, e assim não deixar que o caso permanecesse no imaginário popular como uma “novela barata”.


Nas últimas três décadas, os assassinos Guilherme de Pádua e Paula Thomaz tiveram amplo espaço na mídia sensacionalista para difundir suas versões fantasiosas. Não foi por falta de acesso – mas por decisão editorial – que a produção não ouviu os criminosos nem seus advogados de defesa. Foi uma atitude ousada, porém acertada. Outras séries da linha “true crime” abriram a câmera para os criminosos se vitimizarem.


Elenco


Pacto Brutal ouviu nomes como Fábio Assunção, Glória Maria, Cláudia Raia e Alexandre Frota, além de promotores, investigadores e parentes que reconstituem a noite do crime e seus desdobramentos. Para quem não se lembra ou nem era nascido, o crime ocorreu no mesmo momento do impeachment de Collor.


O corpo de Daniella Perez foi encontrado em um terreno baldio na Barra da Tijuca, na noite de 28 de dezembro de 1992, com 18 perfurações na região do coração. O assassino, Guilherme de Pádua, era ator e contracenava com Daniella.

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