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Polícia passa a tratar caso de agressão de taxistas como suspeita de LGBTfobia

Movimentos LGBTQIA+ de Belém vão promover, hoje, ‘BeijAto contra a lesbofobia’, às 16h.


Vítimas foram na manhã de hoje prestar depoimento. / Foto: Ivan Duarte

O caso de “lesão corporal”, como inicialmente a Seccional de São Brás registrou o crime de agressão de taxistas a duas jovens, ocorrida no último dia 1°, em Belém, ganhou um novo direcionamento.


Na manhã desta sexta-feira (3), uma das mulheres agredidas foi à Delegacia de Combate aos Crimes Discriminatórios e Homofóbicos para prestar depoimento. Com isso, a Polícia Civil passa a tratar o caso como suspeita de LGBTfobia.


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+ Uma das mulheres agredidas por taxistas é internada em hospital de Belém


A LGBTfobia pode ser definida como um conceito que abrange diversas formas de agredir pessoas que não são heterossexuais ou cisgêneras: física e verbal, ou psicologicamente.


Prima de uma das vítimas durante entrevista para a imprensa sobre o caso. / Foto: Reprodução/Redes sociais

Segundo Lara Costa, prima da vítima que prestou depoimento hoje na delegacia, as agressões foram motivadas pelo fato de as vítimas serem um casal de meninas. O Sindicato dos Taxistas de Belém no Estado do Pará (Stabepa), porém, defendeu os taxistas envolvidos nas agressões.


Movimentos sociais e a Secretaria Municipal de Direitos Humanos de Belém acompanham o caso.


Protesto


Diversas entidades e movimentos LGBTQIA+ da capital paraense se organizam para promover, hoje, às 16h, em Belém, o ‘BeijAto contra a lesbofobia’. O local do protesto é o mesmo em que as jovens foram agredidas.


A Prefeitura de Belém, por meio da Coordenadoria de Diversidade Sexual (CDS), informou que vem acompanhando o caso junto aos demais órgãos municipais e estaduais e movimentos sociais LGBTQIA+ e estará acompanhando a movimentação do Ato de resistência contra qualquer forma de opressão à Comunidade LGBTQIA+.

“A Coordenadoria de Diversidade Sexual tem a responsabilidade de planejar, coordenar e monitorar políticas que promovam a cultura do respeito à livre orientação sexual e identidade de gênero. É justa a forma de amor! Contra todo tipo de agressão à população LGBTQIA+.”

O 'BeijAto contra a lesbofobia' tem protagonismo do Ativismo Lésbico Amazônida, em parceria com os movimentos LGBTQIA+ de Belém.


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